Terça-feira, 10 de Maio de 2011

Amora Mautner explica o novo conceito criado para Cordel Encantado

Diretora fala também sobre o elenco de peso e a parceria com Ricardo Waddington

Cordel Encantado é o terceiro trabalho de Amora Mautner como diretora geral

Uma das principais responsáveis pelas belíssimas imagens de Cordel Encantado é a diretora geral, Amora Mautner. Assumindo o comando de uma novela pela terceira vez, ela destaca a preocupação com a estética desta trama. “O que faz a gente ter um diferencial é a fotografia, a imagem, além da direção de arte e o figurino “, explica. Amora cita a sintonia com o diretor de núcleo Ricardo Waddinton como um dos pontos principais para o sucesso: “A gente tem um gosto parecido e assim fica fácil. A gente fala a mesma língua”. A diretora também comenta a escolha do elenco e afirma que não via outro ator a não ser Cauã Reymond para o papel de Jesuíno. Confira a entrevista:

As imagens da novela estão encantando o público. Como vocês decidiram qual seria o diferencial de Cordel Encantado?
A gente fez um trabalho de palheta, para chegar às cores que queríamos usar na novela. Isso é uma coisa que a gente vê no ar, e, por isso, é o que eu mais me concentro: manter esse look, esse conceito. Fico muito atenta nos atores, na questão do tom da novela, pois ela tem um tom um pouco a mais, não é naturalista, nem realista. O que torna grande o risco de não ficar crível. E isso é o que a gente não quer. O que faz a gente se comunicar com o público é a verdade, mesmo na comédia.

Quais são os pontos que exigem mais atenção?
A luz é uma coisa que eu me preocupo muito. O que faz a gente ter um diferencial é a fotografia, a imagem, além da direção de arte e o figurino. Esse conceito que eu e o Ricardo (Waddington, diretor de núcleo) fizemos no início da novela é o que proporciona um look diferente das outras. Pensamos muito nisso, nós ficamos atrás de cada profissional para passarmos para eles exatamente o conceito que criamos.
  Amora dirigindo

 Amora aponta Cauã Reymond como ator ideal para interpretar Jesuíno

 

Como está sendo dirigir um elenco de peso como o de Cordel?
São pessoas que eu e Ricardo sempre admiramos muito. Temos personagens difíceis, como o do Matheus Nachtergaele. O Miguézim poderia ficar um personagem caricato, porque é um pregador, um personagem visionário, e o Matheus faz ele muito bem. Nós tínhamos escalações necessárias, como o Matheus, o João Miguel, o Domingos (Montagner) e o próprio Cauã (Reymond). Quando li a sinopse eu falei: ‘essa novela não existe sem o Cauã’. Não tinha outro ator que pudesse fazer o Jesuíno. Ficamos muito atrás dele, foram muitos jantares para que conseguíssemos que ele aceitasse, porque estava emendando em outra novela, assim como a Bianca (Bin) e o Bruno (Gagliasso). A Bianca é perfeita para esse papel e o Bruno também. Eu acreditava muito no Bruno como Timóteo. Nós tínhamos escolhas muito específicas, conseguimos todas elas, estamos muito felizes com isso.

Como está sendo a parceria com Ricardo Waddington?
Eu brinco que a gente é casado. Posso dizer que me sinto amparada, qualquer dúvida que eu tenho, pergunto para ele. A gente tem um gosto parecido e assim fica fácil. A gente fala a mesma língua.

publicado por artedetodos às 19:08
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